29 de abril de 2008

RELIGIÃO MACABRA

A todos aqueles que ainda acreditam na religião e que desse modo se acomodam aos atalhos da realidade… REALITY CHECK:

De um modo mais fantasioso ou nem por isso, a humanidade sempre teve a necessidade instintiva de atribuir um propósito à sua existência, de se superiorizar e imortalizar para além da morte física e com isso anular psicologicamente a sua insignificância quando confrontada com a imensidão do universo.
Assim surgiu a crença no metafísico, possivelmente um mal necessário para o desenvolvimento do psíquico humano e das suas culturas, mas nada fazia prever o pantanal de repressão e chacinas seculares derivantes da dogmatização dessas crenças à qual se atribuiu um único e simples nome: Religião.

O que se pode dizer dessa merda de refúgio que se encontra na periferia da lucidez e do absurdo, desse mecanismo rancoroso que se alimenta da fé dos desprevenidos que não encontram noutro lado uma maneira de dar um sentido às suas vidas mínimas e insignificantes e que assim, por esses modos, vendem a liberdade de expressão das suas consciências, algo não palpável porém existente, em troca de um lugar reservado na plateia do paraíso, que todavia não existe sequer.
Onde está o sentido da perpetuação desnecessária daquilo que reprime a nossa existência, algo que possivelmente é das poucas coisas que realmente nos pertence?
A defesa da religião e sua crença não passa de puro comodismo psicológico, que outra coisa se pode dizer daqueles que acreditam nas palavras ocas que se encontram à deriva nos credos e dogmas metafísicos que têm mais paradoxos do que morais, e cujas são, para agravar a circunstância, movidas por uma autoridade merdosa que, dizem eles, controla a nossa vida e morte?

Deus não é o bófia supremo do universo como querem impingir um certo bando de acéfalos ainda mais alienados que o comum a que se dá o nome de padres. A imagem de “tudo o que é superior” não passa de uma visão alucinatória propagada através de gerações adormecidas pela alienação que proporciona a crença em algo que lhes tirou o “fardo” da liberdade de consciência dos ombros… é um instinto derivado da natureza humana que procura sempre atalhos portanto, e assim as sociedades acorrentaram-se na opressão com o fascismo da alma…

Deus é uma droga perigosa, a igreja a sala de chuto e os crentes não passam de junkies dependentes de ideias vindas do lixo da humanidade para que ela daí não consiga escapar… as doses intoxicadas de fé são distribuídas pelos dealers clericais que, de batina e à frente do altar, perpetuam um dos maiores flagelos que já alguma vez assombrou a humanidade: O narcotráfico em forma de dogmas metafísicos, o químico manifestado através de ficções inquisidoras que enfraquecem o cérebro até à sua completa dependência e exaustão…

Ao crente tenho uma única coisa a dizer:
LARGA O DEUS, Ó AGARRADO!

1 comentário:

Anónimo disse...

muito obrigada